tag:blogger.com,1999:blog-27061606495603475462024-03-12T23:59:37.621-03:00Conceptismo AmadorO ciclo é viver, pensar e escrever...Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.comBlogger25125tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-22830799594746881812013-05-19T16:51:00.001-03:002013-05-19T16:51:57.976-03:00O romantismo casual<div style="text-align: justify;">
Incomoda-me que o romantismo propagado tenha forma, seja estruturado. O romantismo só é ideal romântico se corresponder a uma série de expectativas pré-colocadas, como de tempo e de comportamento. </div>
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A começar pelas correspondências de papeis. Com muito custo já conseguimos quebrar os paradigmas de ter de tratar obrigatoriamente de um homem para uma mulher, em que a mulher será a conquistada e o homem o conquistador. Aí conseguimos transgredir a ponto de poder lidar com homens que conquistam e são conquistados por homens; bem como mulheres que conquistam e são conquistadas por mulheres. Enquanto pós-modernxs, estamos hoje trabalhando com a quebra da dualidade, da existência de um casal para a existência de um relacionamento. Surge o poliamor, a possibilidade de uma relação entre muitas pessoas, e já no nome carrega um ideal romântico "amoroso". Abre-se espaço também para o amor livre, em que o relacionamento é aberto e com total liberdade positiva. </div>
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Não há, no entanto, espaço para o romantismo casual. Aquele romantismo que obedece, sim, ao sentimentalismo, mas que não abre espaço para a conquista. Não estamos falando em jogos de poder. Estamos falando de puro prazer. A relação enquanto forma de expressão do prazer; que é momentânea, que não necessariamente fala de amor, mas que igualmente pode ser romântica. Romântica no seu pouco durar, romântica no seu pequeno espaço de ação; romântica intensa, porém já com vistas ao seu término. A conquista exige tempo, exige a existência de um conquistado. A conquista sempre esteve por trás do ideal romântico... Sem conquistado, não há finalidade. Será? Por que o prazer pelo prazer é tão dificultosamente lidado pelos românticos? Por que é tão difícil abrir mão do poder: o poder ser algo sobre alguém, em vez do mero ser?</div>
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Aí hão de perguntar: e onde estaria o amor no romantismo casual? A isso Cazuza já respondeu, nos seus versos despretensiosos e escritos por alguma provável casualidade romântica: o nosso amor a gente inventa. Inventa, para se distrair.</div>
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Há tantos corpos, tantas pessoas, tantos sentimentos. Permitir-se experimentar as diversas expressões do amor é viver. Ou melhor, é não esperar tanto assim do amor para viver o romantismo. É dormir entrelaçadx e ir embora sozinhx. É não esperar andar de mãos dadas para avançar. É malear-se constantemente. É ser romântico casual... Afinal, o sentimento não é pequeno e tampouco limitado por não ser expresso em tempo durável. Ele será intenso. Será intenso e livre, mesmo na sua casualidade. E não precisa ser amor(!), mas não venham dizer-me que não é romântico. É casualmente romântico, apenas isso e assim. </div>
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Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-33371773340313662402013-01-25T05:27:00.000-02:002013-01-25T05:27:04.640-02:00Retalhos de uma madrugada<div style="text-align: justify;">
São 5h da manhã. De repente lembranças emergem, caminhos que não foram seguidos, sonhos interrompidos e vidas inacabadas... Está em cada verso, em cada riff melancólico. Em cada poema dramático, em cada vídeo de recordações. Em cada lugar que desperta um sentimento de tristeza, que faz derramar uma lágrima. Em todos esses lugares algum momento retorna... Um momento que não vai voltar mais; um peso que jamais irá embora - não importa o que seja feito. As lágrimas caem, mas o sentimento de dor apenas se ameniza. Já aconteceu antes: não adianta, não vai passar. É uma angústia infinita. O mundo pára e a única questão que importa é "por quê?". Por que esse sofrimento de ter de viver mais do que alguém que amamos? Por que ter de ver alguém ir embora, pra sempre? Pra sempre? Por que pra sempre? Se as marcas não cicatrizam, por que ao menos não deixam de ser doloridas?<br /><br /></div>
Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-80785209506814421142012-07-06T09:28:00.003-03:002012-07-06T09:28:58.858-03:00O chiar do momento<div style="text-align: justify;">
A primeira semana de julho está prestes a findar. O dia de hoje amanhece com uma chuva que se estende desde o dia anterior. A chuva, por sinal, que angustiantemente insiste em cair silenciosa... Não há vento forte, e sequer raios ou trovões. Há, simplesmente, o chiar dos pingos que escorrem pelas paredes da rua vazia. Um dia incomum para abrir os olhos espontaneamente, visto que os últimos contavam com um incômodo martelar incessante logo cedo, somado a todos os terríveis barulhos de uma metrópole pós-moderna. </div>
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Ainda assim, não é apenas a chuva que insiste em chiar. Chiam também, intrinsecamente, novos rumos. Rumos improváveis, porém encaminhados. O grande problema de quaisquer chiadeiras é a impossibilidade de se compreender com total segurança o seu verdadeiro sentido. O chiar angustia por sua falta de precisão. O chiar é incômodo, principalmente quando se tem pressa em desvendá-lo. O chiar, aliás, que sempre tem de ser desvendado: apesar de previamente parecer uma queixa, na verdade, quando se chia sempre se espera uma transcendência. Ora, chiar é o ato de esperar algo ou alguém para o silenciar.<br /><br />O chiado do momento tem atordoado. Tudo tem andado conforme o esperado, embora sempre surja um dilema inesperado previamente. O chiado é tão brilhantemente inconveniente que está presente em cada choro musicado. Não me refiro ao choro da infância, mas ao chorinho instrumentado nas vozes mais brilhantes da música brasileira. Recorro, pois, a essas vozes para cessar esse chiado. Ouço-os como quem ouve a um mestre. Ouço-os com a pretensão de encontrar um insigth, de ser surpreendida. <br /><br />A subjetividade, porém, não deixa espaços para a hipocrisia: ouvir um chiado é retomar um espírito deixado de lado, que traz um senso instigante no dia-a-dia. Bem, e isso, inegavelmente, é muito bom. Encerro com um aviso de Chico Buarque, sobre "um chorinho":</div>
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<br />(...)</div>
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<i>Meu chorinho não é solução<br />Enquanto eu cantar sozinho<br />Quem cruzar o meu caminho<br />Não pára não<br /><br />Mas eu insisto<br />E quem quiser que me compreenda<br />Até que alguma luz acenda,<br />este meu canto continua</i></div>
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<i>Junto meu canto a cada pranto, <br />a cada choro<br />Até que alguém me faça coro<br />pra cantar na rua<br /></i></div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-19967461587518730852012-04-28T22:14:00.000-03:002012-04-28T22:14:10.239-03:00Outono vago<div style="text-align: justify;">
Convém iniciar uma postagem depois de um logo tempo de esquecimento desses devaneios notavelmente pessimistas lembrando que, desde essa nova fase da minha vida, pouco postei aqui (nada, na verdade). A ideia do blog sempre foi valorizar a subjetividade que me atordoa em certos momentos, então não vou me ater aos detalhes objetivos que me cercam. </div>
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Eis que, acostumada a escrever para compreender a imprecisão dos sentimentos mais vagos e, de certa forma, tristes do meu interior, passo a "travar" quando os momentos de felicidade são imensamente superiores... Há pouco refletia sobre por que razões isso acontece, e encontrei uma singela explicação: valorizo os momentos simples como sinais de felicidade, logo, o objetivo de textualizar a situação complexa inexiste nesses momentos, afinal, preocupo-me mais em simplesmente senti-los do que compreendê-los. </div>
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Mesmo assim, seria uma hipocrisia sem tamanho dizer que tenho vivido longe das situações um tanto quanto incomodáveis. Lá no mais profundo abismo algo tem mandado sinais para que eu despeje qualquer tipo de inquietação, ao menos para que demonstre que existe uma preocupação em resolver aquelas pequenas angústias da vida, quase como que para explicitar que não, nada pode ser perfeito. Só que essa balança natural que costuma proporcionalizar aquilo que é bom diante do que é ruim tem me parecido ter alcançado um equilíbrio desejado.</div>
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É como se houvesse um desejo incessante em estagnar os sentimentos para que o equilíbrio não seja atrapalhado. Impossível, diz minha racionalidade. Sentimentos variam o tempo todo, chegam ao seus extremos diariamente e modificam-se sem dar sinais prévios. Um vento capaz de derrubar uma mísera folha para que os pesos desequilibrem a balança. Casualmente, estamos no Outono - caso não tenha ficado claro, as folhas caem deliberadamente nessa estação. Pois bem, lá no mais profundo abismo uma voz paradoxalmente silenciosa parece dizer: vou soprar, vou soprar aquela folha. Aquela folha vai ser soprada e vai cair, em um momento impossível de prever, mas será que afetará a balança?<br /><br />Que voz é essa que avisa? Que folha é essa que atordoa?<br /><br />E o mais inquietante: para onde o vento vai levar essa folha?<br /><br />Talvez seja prudente fazer amizade com o vento...</div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-83120121580246585822012-01-15T17:57:00.000-02:002012-01-15T17:58:40.629-02:00Chega!<div style="text-align: justify;"><span style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-size: 11px; line-height: 14px; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; ">Eu particularmente gosto de me expressar de várias formas. Tem a música, a poesia, as frases feitas... Como não sou boa música, não sou boa poeta e nem sempre as frases feitas dizem tudo o que quero dizer, acabo guardando na caixota e deixando para lá.</span></div><div style="text-align: justify;"><span ><span style="font-size: 11px; line-height: 14px;"><br /></span></span></div><span style="font-size: 11px; line-height: 14px; background-color: rgb(255, 255, 255); font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; "><div style="text-align: justify;">Aí o tempo passa e a vontade de passar aquilo adianta aumenta. Começo a elaborar formas para dizer: "ei! estou sentindo alguma coisa... Eu não sei<span class="text_exposed_show" style="display: inline; "> exatamente o que é, e nem a forma certa de a descrever, mas ela existe e eu estou sentindo-a!".</span></div></span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; background-color: rgb(255, 255, 255); "><div style="text-align: justify;"><span ><span style="font-size: 11px; line-height: 14px;"><br /></span></span></div><span ><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11px; line-height: 14px; ">E, não, não é um sentimento que eu queira sentir. Também não posso dizer que é um sentimento ruim. Aos meus amigos, para que evitem perguntar, demonstro que tudo está sempre ótimo. Já pararam para pensar como ninguém pergunta o porquê de não estarmos mal? Se estamos tristes, já vem o turbilhão de perguntas: "o que aconteceu?". Se estamos felizes, não nos incomodam. Que maravilha!</span></div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><span ><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11px; line-height: 14px; ">Ao menos comigo é assim. Se não fosse, ficaria preocupada. Não me perguntam o porquê de estar feliz porque devo ser uma pessoa feliz. Se vivesse triste, estranhariam o meu momento de felicidade, e não de tristeza. Menos mal, eu diria.</span></div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><span ><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11px; line-height: 14px; ">Sempre me perguntei como o verdadeiro poeta consegue transpôr o que sente em um poema com métrica perfeita. Meus sentimentos nunca vêm organizados, para que eu os coloque no papel da forma "correta". Deixar para depois? Ora, depois não são eles. Eu sei que Fernando Pessoa já respondeu a isso...</span></div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><span ><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11px; line-height: 14px; ">Enfim, eu sinto algo, e talvez saiba o que é. Embora talvez saiba, o motivo de não querer saber é não querer senti-lo. Ou de não querer senti-lo é não querer saber. E a agitação dos últimos dias se explica com isso: não ficar parada para não pensar. Mas eu fiquei parada, com muito tempo para pensar, e agora pensei e já sei o que é.</span></div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><span ><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11px; line-height: 14px; ">Agora que sei o que é, tenho medo de dizê-lo. E se disser e não entenderem? E se disser e me arrepender de dizer?</span></div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><span ><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11px; line-height: 14px; ">Acho que não quero dizer mais nada.</span></div></span></span>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-78425941457521058352011-11-02T15:10:00.003-02:002011-11-02T15:22:57.611-02:00Ligações<div style="text-align: justify;">Foi-se o tempo em que minhas angústias passavam com uma ligação. Eu sabia que haveria alguém para atendê-las, eu sabia que não precisaria dizer nada para que palavras me confortassem. Hoje, cada ligação traz apenas mais angústia. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">- <i>Tudo bem, até mais. Mande um beijo para...</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;">Ninguém. Não tem ninguém mais esperando meu beijo. Não tem ninguém mais esperando o telefone tocar. Não tem ninguém mais para me fazer curar o pior dos humores apenas para não fazê-la notar minha voz de que algo estava errado. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não tem ninguém que me faça ter coragem de pegar um ônibus e voltar. Voltar significaria ter de estar lá para eu mesma atender ao telefone... E esse certamente seria o maior sentimento de vazio que eu poderia sentir.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Maior até mesmo do que cada ligação que eu faço.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Se<i> "o coração não sente o que os olhos não vêem"</i> eu não sei. Que o coração sente, contudo, o que os ouvidos não mais ouvem é a mais pura das verdades. </div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-30751509623195627482011-10-06T15:28:00.001-03:002011-10-06T15:31:11.028-03:00Trinta dias de saudade<p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">Como um cume sem alicerce</span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">Os fortes de espírito despertam em varonilidade</span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">Incertos, mas ainda fortes, na busca da felicidade</span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">Assim, sorrimos para o sol, que insiste em brilhar</span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">E tomamos por lição: não importa o quão destruidora seja a tempestade</span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">Sempre haverá, ao amanhecer, um grande motivo para levantar</span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">Pois o que nos resta é cantar ao fim de tarde</span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">Fazendo da saudade</span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">Força de vontade na luta pelos nossos sonhos.</span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><br /></span></p>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-8870994673636462282011-09-10T16:54:00.003-03:002011-09-10T17:00:30.755-03:00Soneto da Saudade (para uma vó-mãe)<i>Vou criar, vou criar</i><div><i>uns passarinhos pra ela vir me visitar</i></div><div><i><br /></i></div><div style="text-align: center;"><i><br /></i></div><div style="text-align: center;">As rosas desabrocharam</div><div style="text-align: center;">bem no dia da saudade</div><div style="text-align: center;">celebrando a alma bondosa</div><div style="text-align: center;">que atingiu a eternidade</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">Uníssonos, os cães uivaram</div><div style="text-align: center;">mostrando fidelidade</div><div style="text-align: center;">despedindo-se d'alma bondosa</div><div style="text-align: center;">ah! a verdadeira amizade</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">E os olhares que outrora julgaram</div><div style="text-align: center;">não ousam despertar</div><div style="text-align: center;">Respeitosos diante de quem viveu para ensinar</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">E aqueles que outrora amaram</div><div style="text-align: center;">não param de chorar</div><div style="text-align: center;">Saudosos diante de quem viveu para ensinar</div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-2464296240378354522011-08-30T23:03:00.005-03:002011-08-30T23:34:15.910-03:00Para acabar com a sede no mundoFaçamos todos viverem a realidade mundana<div>a triste e desesperadora miséria humana</div><div>Façamos as crianças enxergarem a verdade:</div><div>não existe a maldita eternidade</div><div>
<br /></div><div>Desmitifiquemos a convenção social</div><div>chorar não é, ora, ato banal</div><div>É, na verdade, o conformismo</div><div>A cruel e amarga vitória do niilismo </div><div>
<br /></div><div>Mostremos em praça pública os fatos</div><div>homens notarão que não passam de ratos</div><div>Deixemos falar nossos corações</div><div>e, então, distribuamos nossas lágrimas em galões </div><div>
<br /></div><div>
<br /></div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-10972794824144852922010-11-17T18:08:00.003-02:002010-11-18T16:26:53.741-02:00O que é justiça?<div style="TEXT-ALIGN: justify">Partindo de uma definição simplista: justiça é aquilo que é correto.<br /><br />Ora, mas o que é correto?<br /><br />As pré-definições filosóficas de moral e ética apontam dois caminhos distintos: um baseado nos costumes, e o outro na melhor forma de viver na sociedade.<br /><br />A justiça moral é baseada nos costumes, variando de acordo com cada cultura, definida - em sua maioria - pelas leis.<br /><br />A definição que parte do campo ético, porém, é muito mais abrangente. Dela nasce o agente cosciente, aquele que faz o bem "por natureza", que age baseado na visão daquilo que é melhor para a sociedade.<br /><br />A ética procura analisar o que era "justo" em determinada cultura, comparando-a com outra, e vendo, então, o que é melhor para o convívio social do homem. Isso me faz crer na relativização da justiça. Não é exatamente o fato de não saber o que é justiça, mas, sim, de formular conceitos que sobreponham àqueles já ultrapassados.<br />_<br /><br />Pode ser que não haja punição cabível àqueles que fizeram uma família perder seu filho. Isso não significa, porém, que não haja justiça. A justiça baseada na moral é normativa: nos diz o que é certo e o que é errado, e nos dá direito de punir o culpado. Já a ética, contudo, apenas nos impede de fazer o errado. Se somos justos, pensamos no correto ANTES de agir. Nota-se uma limitação na justiça, portanto.<br /><br />Ainda assim, o fato de algo ser limitado não significa que não exista. Se formos para o campo divino, poderemos acabar com essa limitação.<br />_<br /><br />Exemplificando:<br /><br /><span style="FONT-WEIGHT: bold">Justiça moral x ética² x divina</span><br /><br />1989, Suzuka, Japão.<br /><br /><i>Senna vence a corrida e leva a decisão do título para a última corrida</i>. Não contra a vontade dos cartolas da F1. A organização decidiu, após o término da corrida, desclassificá-lo por ter atalhado o chincane depois do acidente com Prost.<br /><br />Moralmente, a justiça havia sido feita. Estava dentro do regulamento e este foi aplicado.<br /><br />Um ano depois, porém, é decidido que não atalhar o chincane poderia causar acidentes bem piores. Com isso, o título do ano anterior "conquistado" por Prost torna-se questionável, e Senna acaba sendo injustiçado (eticamente).<br /><br />Eis que, mesmo com tudo isso, Senna torna-se um dos melhores (ou o melhor) piloto da história. Aprendeu que o fato de existirem injustiças não torna inválida a luta pela justiça.<br /><br />Os anos passaram e tudo mudou. A equipe de Senna não acompanhara a tecnologia, e, talvez, nem mesmo ele. Inúmeros abandonos por problemas no carro. O melhor piloto do mundo não mais conseguia completar uma corrida.<br /><br />Em 94, as forças divinas o tiraram desse sofrimento. O melhor piloto da história não poderia acabar em esquecimento. Aquela imagem de humildade e justiça não podia ser maltratada daquele jeito. Então, como para ser eternizado, "alguém" o levou.<br />_<br /><br />Desde então, não houve mais mortes na F1. </div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-72034386979603522892010-11-11T16:32:00.001-02:002010-11-11T16:32:49.205-02:00Protesto contra o ENEM e o jogo político<!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Será promovida uma manifestação em protesto ao ENEM nessa sexta, no parque Farroupilha. É [b]muito[/b] importante que os estudantes que irão participar do "evento" saibam o que será de fato esse protesto.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Algumas reflexões devem ser feitas. Ora, quem são os organizadores do protesto? É "meio" evidente que não é o povão. "Ah, mas é o povão que gosta dessas arruaças". Balela. Quem está preocupado é o pessoal da classe média pra cima. Gente como eu, porém, com um pensamento bem menor (individualista). Gente que não pensa que a oportunidade que eles têm de se preparar para um vestibular em específico não é a mesma que todos recebem.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O sistema de ensino no Brasil nunca foi para todos. Os vestibulares existem para tirar gente da faculdade. Como lembrou meu professor de matemática, Marcos Milan: o vestibular da UFRGS até 97 tinha ponto de corte mais alto do que a média geral (ponto = 9 e média = 8). Que vestibular era esse? Vão me dizer que não houve um progresso devidamente considerável daquele ano pra cá?!</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Eu estudo no Colégio Militar de Porto Alegre. Um primor de organização, pensam todos. E, de fato, o é. Lá é feito concurso de admissão todos os anos, para bem menos gente, e com um número de profissionais trabalhando para fazer a prova bem considerável. Nem por isso deixam de acontecer erros nas provas, tanto na formulação da questão quanto na impressão da prova. Até em grandes universidades esses erros ocorrem, e o tempo inteiro.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sim, o ENEM está dando os primeiros passos, e é natural que haja erros. Sim, é revoltante que eles tenham um ano pra preparar a prova e ainda cometam erros bobos. O problema é que eles não têm a parte técnica pra revisar que qualquer outra instituição tem. E se tivessem, ia acontecer que nem acontece em muito vestibular AINDA. O professor de cursinho entra na sala e diz: "vai cair isso e isso". O que é que cai na prova? Isso e isso. Triste, mas acontece, e MUITO.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Uma gráfica para imprimir 4milhões de provas. TEM de haver um jeito viável e mais seguro de realizar essa avaliação, mas esses erros NÃO SÃO motivos para lutar CONTRA TODO o projeto. "Ah, mas eu vou na manifestação protestar contra os erros, não contra o sistema que está sendo promovido". Ingenuidade de quem pensa assim. A matéria que sairá na ZH será: "estudantes promovem manifestação CONTRA o ENEM".</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Querem lutar contra os erros? Vamos pra justiça. É a melhor coisa pro MEC que o ENEM seja cancelado. O judiciário proibiu, dirão eles. Tem é que encher o judiciário de processo pedindo uma nova prova para todos, se o estudante sentiu-se prejudicado. Qualquer outro tipo de manifestação é jogo político, e dos brabos. Jogo político pra manipular a mente da maioria em prol de uma minoria que está perdendo seus benefícios. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Querem ir na manifestação? Vão. Todos têm o direito de se posicionar. Agora, porém, saibam que estão lutando para gente que não quer perder suas comodidades. E o aviso, para nós, do CMPA, foi dado. Talvez até vejamos uma minoria infeliz da nossa turma por lá, mas com certeza não será a maioria. Vamos nos CONSCIENTIZAR. Lutemos pelo coletivo, uma vez na vida que seja.</p>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-80382691236797942502010-09-06T00:50:00.006-03:002010-09-06T01:14:14.975-03:00Efeito Paixonógeno<div align="justify">O mundo gira na mesma velocidade para todos. Apesar disso, nem sempre quem morre mais cedo vive menos. A validade de um momento está na intensidade em que ele é vivido. Sendo assim, viver três dias de pura felicidade vale mais do que um ano de morbidez. </div><div align="justify">.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Felicidade: o ato de ser feliz. A qualidade de enxergar nos momentos mais simples o sentido mais belo; a vontade de cambiar lágrimas por sorrisos. A beleza do mundo é desenhada por aqueles que o vivem de fato. Sim, porque uns vivem; outros, sobrevivem. </div><div align="justify">.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Há quem diga que é impossível viver só sorrindo. Ora, "estar" triste não sobrepõe o "ser" feliz. Seja feliz! Compre álcool, reúna os amigos e chame um amor. Peguem uma nave e vão para a lua. Voltem antes do oxigênio acabar. Risos.</div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-90628010532522373452010-08-24T17:54:00.003-03:002010-08-24T18:27:47.238-03:00Reticências<div style="text-align: center;">Dó-dó-dói?</div><div style="text-align: center;">La-la-lamento.</div><div style="text-align: center;">Si-si-si quiser</div><div style="text-align: center;">Eu posso te dar um beijo.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">Ré-ré-ré, dê ré.</div><div style="text-align: center;">Volte de onde partimos,</div><div style="text-align: center;">lá estava bom</div><div style="text-align: center;">assistindo ao pôr-do-sol, sol, sol.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-78740004455260914272010-07-14T12:21:00.003-03:002010-07-14T12:40:42.870-03:00Um certo devaneio anarquista<div style="text-align: justify;">O analfabetismo funcional é um problema extremo. Distorção só é bonito dentro do rock. Historicamente, isso pode tomar rumos indesejáveis. Hoje em dia, vivemos dentro de uma sociedade que acorda todas as manhãs sem entender seus próprio sonhos. Por quê? Ora, a não compreensão provém de uma sucessão de imposições que não deveríamos aceitar. Imposições conceituais, idéias mal formuladas, devaneios interrompidos. Viva a liberdade de expressão! Sim, como não?! Agora nos falta a luta pela liberdade de pensamento. Nossos pensamentos; não uma cópia grotesca. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Todos, no fundo, sonham com uma sociedade anarquista. Entretanto, a extrema distorção de seu conceito impede que estes aceitem tal posição. Malévolos aqueles que riem das construções inacabadas. Honrosos os que seguem na luta. Com um esboço de sorriso simpático, a ala intelectual faz pouco caso dos coitados; minoria virtuosa. Lutemos com as armas que temos - essa parte, leia-se: não sejamos contra a tecnologia, usemos ela a nosso favor. Não interpretem literalmente: lutar com armas é uma maneira de imposição. Imposição não é liberdade. Busquemos a liberdade. Fim.</div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-91324622561041096592010-07-06T20:06:00.002-03:002010-07-06T20:13:33.361-03:00Inexiste a perfeição?<div style="text-align: justify;"> Idealização. Quem nunca idealizou? Se há a possibilidade de imaginar a perfeição, então ela pode existir. Sinto pena de quem nunca teve momentos perfeitos. Gananciosos; para eles o caminho é mais longo.<br /><br />- Tome um refrigerante, coma um cachorro-quente - já diria Belchior.<br /></div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-57744027218176906502010-05-30T23:26:00.003-03:002010-05-31T00:13:44.894-03:00Doce emoção...<span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(51, 51, 51); line-height: 20px; font-family:Georgia, Times, serif;font-size:13px;"><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Primeiro as explicações. Mais um longo tempo sem postar... É que alguns acontecimentos dessa vida nos fazem perder todo o sentimento romântico que temos por ela. Sem sentimento, não há escrita. Enfim...</div><div style="text-align: justify; ">_</div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> Refrões e solos intermináveis impregnam-se em minha mente.</span> Parece-me um sonho delirante inexorável, onde corro num paraíso perdido em um universo paralelo e sinto medo de acordar. Adoraria não precisar colocar o relógio despertar, e simplesmente dormir com a sensação de que presenciei uma das mais geniais apresentações que o mundo musical poderia me fornecer. (...)</div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Esse texto está atrasado. Deveria ter sido postado na última sexta-feira, enquanto o sentimento puro e extremamente satisfeito de ter realizado um grande sonho estava no seu auge. A euforia de querer transparecer o que acontecera foi tanta, que as palavras se embaralharam de uma forma incompreensível e "indivugável". </div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>(...) Um palco e mais de 15 mil almas privilegiadas. Para a tristeza dos puritanos, a vida cheia de drogas e "cenas politicamente incorretas" de Steven Tyler não foram suficientes para derrubá-lo. O "vovô" estava lá, cantando e seduzindo mais do que nunca. Deu aula. Aliás, Aerosmith DESTRUIU. </div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>O que nos faz delirar e praticamente chegar ao paroxismo do prazer sexual ao ouvir "meros" arranjos? Vontade essa que nos faz beijar o companheiro ao lado sem nunca tê-lo visto antes, simplesmente para satisfazer essa vontade louca de agarrar-se à uma guitarra e transá-la brutalmente. São sensações inexplicáveis que o mundo nos propicia. Situações que nos empolgam; dão ânimo para ir em busca de certas verdades. </div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> Refrões e solos intermináveis impregnam-se em minha mente.</span> Parece-me um sonho delirante inexorável, onde corro num paraíso perdido em um universo paralelo e sinto medo de acordar. Adoraria não precisar colocar o relógio despertar, e simplesmente dormir com a sensação de que presenciei uma das mais geniais apresentações que o mundo musical poderia me fornecer.</div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></div></span>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-59110389039198219182010-03-28T22:50:00.002-03:002010-03-28T22:58:00.963-03:00Juca Alvarez, inesquecível<div style="text-align: justify;">Um post que foge um pouco do costume. Impossível deixar em branco esta data. Dia 28 de março, dia em que José Pereira Alvarez - Juquinha para os próximos - completaria 77 anos de idade. Deixo aqui a homenagem escrita por Jarbas Lima no Correio do Povo, que descreve com todas as palavras o sentimento daqueles que conheceram um dos mais ilustres filhos de São Borja:<br /><br />Jarbas Lima<br /><br />"Viver é pensar, ter ideias, fazer, ajudar, evoluir, ser e fazer feliz. Viver é lutar. Vencer, cair e levantar. Ser com tanta grandeza que jamais possam esquecer. Ser é viver com força e dignidade, servir com doação, fazer falta. A vida de quem soube viver e soube ser é eterna. A existência dos que souberam fazer história. Não é o tempo que mede a vida, é o uso (Fajardo). Viver é conviver. O que não convive, não existe. Ninguém lembra! A vida que não serve é navio sem norte, dia sem sol, anoitecer sem estrelas, exército sem bandeiras, vontade sem luz (Vieira). Reflito, para dizer que José Pereira Alvarez, filho orgulhoso de São Borja, engenheiro agrônomo, pecuarista, arrozeiro, prefeito, deputado, líder, jequitibá físico e moral, atitudes firmes e desassombradas, é um homem inesquecível. Viveu, conviveu e soube ser como poucos. O Rio Grande o reconheceu.<br /><br />Para os amigos, Juca não morreu, iniciou sua imortalidade, particularmente pela sua simplicidade, energia de seus inconfundíveis valores. Vive na lembrança dos que tiveram a honra de conhecê-lo e conviver com ele. Juca viveu por sua terra, sua família e seus amigos, principalmente os libertadores. Sabia cuidar da vida de sua gente. Corajoso e terno, gaúcho da melhor cepa, sociólogo e filósofo da vida, doutrinador, bom escritor, provado e reconhecido no vigor de sua cidadania. Juca amava o pago e o Brasil. Dono de bela cultura. Sem vaidades bestas ou sinuosas pretensões. Doou-se à vida pública. Nunca abandonou o labor da terra. Teve ojeriza à soberba e às fantasiosas ambições. Foi alfabetizado, como eu, no Partido Libertador.<br /><br />Sabemos que a vida é um dom de Deus. Somos atraídos pela identidade dos valores, pela comunhão de ideias, pela feitura do bem, do bom e do belo. A vida é breve e só tem sentido no servir. A vida não é espetáculo, nem festa, nem fantasia, é provação e aprovação. A medida do amor de Juca Alvarez por São Borja e pelo Rio Grande não se fez pela geografia, mas pela história. Essa história tem as cores da alma, do coração do Juca. É de gente bem nascida agradecer os benefícios recebidos e um pecado que ofende a Deus é a ingratidão (Cervantes). O caudilho da fronteira, Juca Alvarez, sabia disso. Ficam meus agradecimentos à Dra. Marly Cabeleira Alvarez e família pela atenção que sempre me dispensaram e à Câmara de Vereadores de São Borja pela Sessão de Homenagem ao Juca".<br /><br />professor de Direito da PUCRS<br />_<br /><br />Feliz aniversário, Jucão.<br /><br /></div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-71507066813408786302010-03-27T22:15:00.003-03:002010-03-27T23:15:37.042-03:00De fato um reality show<div style="text-align: justify;">Me sinto revoltada. Adoraria pensar que a mobilização popular é espontânea e imediata nas horas mais precisas... ha-ha.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não condeno a mídia, e não ouso questionar a inteligência e esperteza das pessoas que lá trabalham. Nem revoluções com seus fins mais positivos mobilizam tantas pessoas num espaço tão curto de tempo... Quem dirá ainda conseguir LUCRAR com isso! Sim, louvados sejam o pessoal das redes de tele-comunicações. (contém ironias)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ao mesmo tempo que me revolto, me divirto. Em relação à um certo reality show nacional, a indignação do povo com o que "possivelmente" foi comprado. Ora! É EVIDENTE que foi comprado. Comprado por vocês, críticos/justiceiros/pensadores/cientistas da mente humana. É um programa feito para ser VENDIDO, e não para ser mais um membro da Liga da Justiça. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Por sinal, nessas horas algumas perguntas surgem em torno de mim. Será mesmo que as pessoas pensam estar fazendo justiça ao agir assim? FRUSTRANTE.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No fim acabo me sentindo como "O Alienista", de Machado de Assis.</div><div style="text-align: justify;">Não façam como eu; não percam seu tempo indignando-se com coisas fúteis. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-71750029105584746012010-03-16T13:50:00.003-03:002010-03-16T14:24:01.253-03:00Anacoreta<div style="text-align: center;">Ousado o dicionário</div><div style="text-align: center;">que consegue definir um sentimento tão intenso </div><div style="text-align: center;">em meras palavras.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">Queria eu poder compreender;</div><div style="text-align: center;">pois compreendendo, eis que teria o mundo</div><div style="text-align: center;">Ora, o amor move o mundo.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">Pensei em um poema cubista</div><div style="text-align: center;">com palavras solitárias e versos incoerentes</div><div style="text-align: center;">Vazio e incompleto</div><div style="text-align: center;">que caísse ao sujeito de primeira pessoa como objeto direto</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">Vejam o que vos escrevo...</div><div style="text-align: center;">Não me importo com a estética, sem forma;</div><div style="text-align: center;">a perdição dos conceitos nas estrofes desemparelhadas</div><div style="text-align: center;">A poesia transparece o sentimento de quem a escreve.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">- Anacoreta, assim me chamam.</div><div style="text-align: center;">E de mãos dadas com ela moverei o mundo.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-53906695549336438872010-03-14T15:04:00.014-03:002010-03-15T00:07:21.000-03:00Oi, tudo bem?<div style="text-align: center;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style=" line-height: 16px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">- Oi, tudo bem?</span></i></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(85, 85, 85); line-height: 16px; font-size:13px;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">- </span></span></i><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">T</span></span></i><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">ud</span></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">o Bem...</span></span></i></span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">...Fora o tédio que me consome,</span></span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">todas as 24 horas do dia,</span></span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">fora a decepção de ontem a decepção de hoje,</span></span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">e a desesperança crônica no amanhã,</span></span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">tenho vontade de chorar,</span></span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">raiva de não poder,</span></span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">quero gritar até ficar rouco,</span></span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">quero gritar até ficar louco,</span></span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">isso sem contar com a ânsia de vômito,</span></span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">reação a tal pergunta idiota</span></span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">...Fora tudo isso, tudo bem.</span></span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;"><br /></span></span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">Garotos Podres.</span></span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">_</span></span></i></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">Não é rebeldia sem causa. Definitivamente não. Mas pensa que tu queres muito algo, e aquilo está muito próximo de ti, até que, então, por algum motivo deveras infeliz, tu não terás o tal desejo realizado. É quase como quando tu estavas na tua infância, e pedia um brinquedo um tanto quanto caro. Teus pais, sem pensar no orçamento do final do mês, diziam que sim, eu uma data especial, mais precisamente. Ansiosamente tu esperavas por aquele dia... Quando enfim chegou, uma surpresa nada agradável: nada além de um pacote cheio de subterfúgios.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">Enganada, traída, cabisbaixa. E toda e qualquer tentativa de reanimação certamente seria em vão. O pior de tudo era saber que era conveniente o motivo. O que fazer? Nada. Aceitar. Conformar-se. Haha, como se fosse fácil assim. A irritação é natural - inevitável, na verdade. Nada além de negativas passam-se na tua cabeça. Quase como estar em um sonho perfeito e ser acordada com um copo de água gelada. Isso, acordar. Acordar para vida, ver que nada é tão fácil quanto pensamos. Viver. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">Um conselho: sabes da situação, e não queres se incomodar... Portanto, NÃO faça a estúpida pergunta clássica de formalidade barata. Do contrário, prepare-se para ouvir/ler um amontoado de palavras de baixo escalão, seguidos de analogias deprimentes e frases nonsense. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;">Assim me senti ontem, pois. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#333333;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><br /></span></i></div></span></span></div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-82404636333075754482010-03-08T00:35:00.005-03:002010-03-08T01:12:32.576-03:00Amo muito tudo isso<div style="text-align: justify;">Queria poder dormir e acordar sem a pressão de um futuro incerto. Queria que todas as dificuldades não viessem seguidas de sentimentos ruins. Queria que a angústia que me atormenta pelo medo da perda ou da solidão não existisse. Queria ter perto de mim todas as pessoas que eu gosto. Queria eliminar a saudade sem ter de adotar o esquecimento. Sim, queria. Não quero porque querer tudo isso significaria viver uma vida completamente diferente, sem anseios, mas também sem as felicidades. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O que é melhor do que dar um abraço bem forte em alguém que gostamos e não vemos a tempo? O que pode ser melhor que um sorriso largo no rosto de quem passou por uma infelicidade? Bem, será que há algo melhor do que saber que se há tristeza há também felicidade? Odeio passar por um momento difícil, em que nada parece dar certo. Ao mesmo tempo, amo passar por cima dele com todas as forças que eu tenho, e poder olhar pra trás com peito estufado de orgulho. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Uns nos chamam "geração mc donalds". Eu prefiro seguir a idéia de que fazemos parte de uma geração que consegue planejar e ir atrás de um futuro digno no meio de tanta indignidade. Me desculpem os dinossauros, mas vocês já foram extintos. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-89107439482036339712010-03-06T02:06:00.004-03:002010-03-06T02:50:42.950-03:00ReinicializandoOlha, blogs ainda existem! <div><br /></div><div style="text-align: justify;">Pois é... Quanto tempo, não? Nem me perguntem por que se cria um blog, se a pessoa não vai postar constantemente nele. Ah, idéias vêm a todo o momento, só que assim como pensamos que poderíamos estar escrevendo para muitos, temos em mente que estamos escrevendo para ninguém... E aí surge uma certa falta de motivação. Enfim, pura desculpa pra encobrir a preguiça. Fato é que hoje em dia tem tanto lugar pra postar, que até se perde um pouco o brilhantismo de escrever aqui.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E outra: nada melhor do que poder fazer aquilo que se tem vontade no momento em que a vontade surge, não é? Não esperem muitas explicações, isso é só uma introduçãozinha, pra não entrar em próximos assuntos sem expressar um "recomeço". </div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-82169861379128038482009-09-03T00:04:00.000-03:002009-09-03T00:24:19.075-03:00Waiting for you<div align="justify">Angustiante. Assim defino o meu dia de hoje. Pior que a espera de uma final do time do coração, pior que a espera da entrega da prova de matemática... Certamente bem pior. Como? Simples: a final tem hora e data marcada, a prova só dependia dos teus conhecimentos. Agora, porém, essa espera que me angustia é diferente. Bem diferente.</div><div align="justify">.</div><div align="justify"></div><div align="justify">É inalcançável qualquer tentativa de antecipação da notícia. Quem me vê diz que sou uma noiva prestes a casar... Mas isso é pouco perto da minha angústia. A noiva, ao menos, conhece o noivo. Eu, em contrapartida, sequer sei do que se trata. Só sei que há uma notícia. E quando chegará? Ora, outra incógnita. Uma ligação, ou uma mensagem. Essa é minha espera.</div><div align="justify">.</div><div align="justify"></div><div align="justify">- Estava mesmo querendo falar contigo. </div><div align="justify">.</div><div align="justify"></div><div align="justify">E acaba o diálogo. Já é um novo dia... Enfim, caminha-se para mais um inquietante dia. Ah, a angústia...</div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-32976064966718202782009-09-01T21:30:00.000-03:002009-09-01T21:55:16.991-03:00Sina ou maldição?<div align="justify">"Boas mulheres merecem maus maridos, e vice-versa". Algumas coisas no passado me fizeram acreditar levemente nessa oração. Pois hoje tornou-se fato consumado... Cada qual com seu ideal de consumo, e certamente a figura "canalha" se enquadra na última posição dos mais pedidos. É de praxe comprarmos um produto aparentemente perfeito, que logo virá a estragar ou coisa do tipo. E o pior: são poucos os sortudos que conseguem algo melhor na garantia.</div><div align="justify">.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Brincadeiras à parte, a situação não é de todo ruim. Assim como não tem prêmio maior para um bombeiro ver um sorriso no rosto da família da pessoa que foi salva depois de um incêndio, para a boa mulher (ou o bom homem) há o gosto de dever cumprido em relação ao convertido, comparável às redenções dos romances de Alencar! </div><div align="justify">.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Seja lá sina, uma maldição, o que for... Grande foi o professor que me pronunciou tais palavras. Ou melhor: grande foi o motivo que me levou a escrever isso.</div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2706160649560347546.post-76945391261114504262009-08-31T23:51:00.000-03:002009-08-31T23:52:17.967-03:00Formalidades<div align="justify">Guardar tudo para si mesmo é algo muito ruim - eis o que minha mãe sempre me disse. Verdade ou não, a vontade de compartilhar devaneios é de fato uma forma de lidar com a angústia que ronda e corrói sem dó nem piedade.<br /><br />Ora, pode parecer utópico o ato de descrever sentimentos... Uns fazem uso da música, outro dos livros, outros da poesia, e, bem, há outros. Não que isso seja uma necessidade; talvez um passatempo. Contradição para alguém sem tempo...<br /><br />Enfim, não prometo lágrimas nem gargalhadas, mas, quem sabe, um vago momento de reflexão.</div>Marianna Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/03984101404308230111noreply@blogger.com0