quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Waiting for you

Angustiante. Assim defino o meu dia de hoje. Pior que a espera de uma final do time do coração, pior que a espera da entrega da prova de matemática... Certamente bem pior. Como? Simples: a final tem hora e data marcada, a prova só dependia dos teus conhecimentos. Agora, porém, essa espera que me angustia é diferente. Bem diferente.
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É inalcançável qualquer tentativa de antecipação da notícia. Quem me vê diz que sou uma noiva prestes a casar... Mas isso é pouco perto da minha angústia. A noiva, ao menos, conhece o noivo. Eu, em contrapartida, sequer sei do que se trata. Só sei que há uma notícia. E quando chegará? Ora, outra incógnita. Uma ligação, ou uma mensagem. Essa é minha espera.
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- Estava mesmo querendo falar contigo.
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E acaba o diálogo. Já é um novo dia... Enfim, caminha-se para mais um inquietante dia. Ah, a angústia...

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Sina ou maldição?

"Boas mulheres merecem maus maridos, e vice-versa". Algumas coisas no passado me fizeram acreditar levemente nessa oração. Pois hoje tornou-se fato consumado... Cada qual com seu ideal de consumo, e certamente a figura "canalha" se enquadra na última posição dos mais pedidos. É de praxe comprarmos um produto aparentemente perfeito, que logo virá a estragar ou coisa do tipo. E o pior: são poucos os sortudos que conseguem algo melhor na garantia.
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Brincadeiras à parte, a situação não é de todo ruim. Assim como não tem prêmio maior para um bombeiro ver um sorriso no rosto da família da pessoa que foi salva depois de um incêndio, para a boa mulher (ou o bom homem) há o gosto de dever cumprido em relação ao convertido, comparável às redenções dos romances de Alencar!
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Seja lá sina, uma maldição, o que for... Grande foi o professor que me pronunciou tais palavras. Ou melhor: grande foi o motivo que me levou a escrever isso.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Formalidades

Guardar tudo para si mesmo é algo muito ruim - eis o que minha mãe sempre me disse. Verdade ou não, a vontade de compartilhar devaneios é de fato uma forma de lidar com a angústia que ronda e corrói sem dó nem piedade.

Ora, pode parecer utópico o ato de descrever sentimentos... Uns fazem uso da música, outro dos livros, outros da poesia, e, bem, há outros. Não que isso seja uma necessidade; talvez um passatempo. Contradição para alguém sem tempo...

Enfim, não prometo lágrimas nem gargalhadas, mas, quem sabe, um vago momento de reflexão.