domingo, 30 de maio de 2010

Doce emoção...

Primeiro as explicações. Mais um longo tempo sem postar... É que alguns acontecimentos dessa vida nos fazem perder todo o sentimento romântico que temos por ela. Sem sentimento, não há escrita. Enfim...
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Refrões e solos intermináveis impregnam-se em minha mente. Parece-me um sonho delirante inexorável, onde corro num paraíso perdido em um universo paralelo e sinto medo de acordar. Adoraria não precisar colocar o relógio despertar, e simplesmente dormir com a sensação de que presenciei uma das mais geniais apresentações que o mundo musical poderia me fornecer. (...)

Esse texto está atrasado. Deveria ter sido postado na última sexta-feira, enquanto o sentimento puro e extremamente satisfeito de ter realizado um grande sonho estava no seu auge. A euforia de querer transparecer o que acontecera foi tanta, que as palavras se embaralharam de uma forma incompreensível e "indivugável".

(...) Um palco e mais de 15 mil almas privilegiadas. Para a tristeza dos puritanos, a vida cheia de drogas e "cenas politicamente incorretas" de Steven Tyler não foram suficientes para derrubá-lo. O "vovô" estava lá, cantando e seduzindo mais do que nunca. Deu aula. Aliás, Aerosmith DESTRUIU.

O que nos faz delirar e praticamente chegar ao paroxismo do prazer sexual ao ouvir "meros" arranjos? Vontade essa que nos faz beijar o companheiro ao lado sem nunca tê-lo visto antes, simplesmente para satisfazer essa vontade louca de agarrar-se à uma guitarra e transá-la brutalmente. São sensações inexplicáveis que o mundo nos propicia. Situações que nos empolgam; dão ânimo para ir em busca de certas verdades.

Refrões e solos intermináveis impregnam-se em minha mente. Parece-me um sonho delirante inexorável, onde corro num paraíso perdido em um universo paralelo e sinto medo de acordar. Adoraria não precisar colocar o relógio despertar, e simplesmente dormir com a sensação de que presenciei uma das mais geniais apresentações que o mundo musical poderia me fornecer.