Um post que foge um pouco do costume. Impossível deixar em branco esta data. Dia 28 de março, dia em que José Pereira Alvarez - Juquinha para os próximos - completaria 77 anos de idade. Deixo aqui a homenagem escrita por Jarbas Lima no Correio do Povo, que descreve com todas as palavras o sentimento daqueles que conheceram um dos mais ilustres filhos de São Borja:
Jarbas Lima
"Viver é pensar, ter ideias, fazer, ajudar, evoluir, ser e fazer feliz. Viver é lutar. Vencer, cair e levantar. Ser com tanta grandeza que jamais possam esquecer. Ser é viver com força e dignidade, servir com doação, fazer falta. A vida de quem soube viver e soube ser é eterna. A existência dos que souberam fazer história. Não é o tempo que mede a vida, é o uso (Fajardo). Viver é conviver. O que não convive, não existe. Ninguém lembra! A vida que não serve é navio sem norte, dia sem sol, anoitecer sem estrelas, exército sem bandeiras, vontade sem luz (Vieira). Reflito, para dizer que José Pereira Alvarez, filho orgulhoso de São Borja, engenheiro agrônomo, pecuarista, arrozeiro, prefeito, deputado, líder, jequitibá físico e moral, atitudes firmes e desassombradas, é um homem inesquecível. Viveu, conviveu e soube ser como poucos. O Rio Grande o reconheceu.
Para os amigos, Juca não morreu, iniciou sua imortalidade, particularmente pela sua simplicidade, energia de seus inconfundíveis valores. Vive na lembrança dos que tiveram a honra de conhecê-lo e conviver com ele. Juca viveu por sua terra, sua família e seus amigos, principalmente os libertadores. Sabia cuidar da vida de sua gente. Corajoso e terno, gaúcho da melhor cepa, sociólogo e filósofo da vida, doutrinador, bom escritor, provado e reconhecido no vigor de sua cidadania. Juca amava o pago e o Brasil. Dono de bela cultura. Sem vaidades bestas ou sinuosas pretensões. Doou-se à vida pública. Nunca abandonou o labor da terra. Teve ojeriza à soberba e às fantasiosas ambições. Foi alfabetizado, como eu, no Partido Libertador.
Sabemos que a vida é um dom de Deus. Somos atraídos pela identidade dos valores, pela comunhão de ideias, pela feitura do bem, do bom e do belo. A vida é breve e só tem sentido no servir. A vida não é espetáculo, nem festa, nem fantasia, é provação e aprovação. A medida do amor de Juca Alvarez por São Borja e pelo Rio Grande não se fez pela geografia, mas pela história. Essa história tem as cores da alma, do coração do Juca. É de gente bem nascida agradecer os benefícios recebidos e um pecado que ofende a Deus é a ingratidão (Cervantes). O caudilho da fronteira, Juca Alvarez, sabia disso. Ficam meus agradecimentos à Dra. Marly Cabeleira Alvarez e família pela atenção que sempre me dispensaram e à Câmara de Vereadores de São Borja pela Sessão de Homenagem ao Juca".
professor de Direito da PUCRS
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Feliz aniversário, Jucão.
Jarbas Lima
"Viver é pensar, ter ideias, fazer, ajudar, evoluir, ser e fazer feliz. Viver é lutar. Vencer, cair e levantar. Ser com tanta grandeza que jamais possam esquecer. Ser é viver com força e dignidade, servir com doação, fazer falta. A vida de quem soube viver e soube ser é eterna. A existência dos que souberam fazer história. Não é o tempo que mede a vida, é o uso (Fajardo). Viver é conviver. O que não convive, não existe. Ninguém lembra! A vida que não serve é navio sem norte, dia sem sol, anoitecer sem estrelas, exército sem bandeiras, vontade sem luz (Vieira). Reflito, para dizer que José Pereira Alvarez, filho orgulhoso de São Borja, engenheiro agrônomo, pecuarista, arrozeiro, prefeito, deputado, líder, jequitibá físico e moral, atitudes firmes e desassombradas, é um homem inesquecível. Viveu, conviveu e soube ser como poucos. O Rio Grande o reconheceu.
Para os amigos, Juca não morreu, iniciou sua imortalidade, particularmente pela sua simplicidade, energia de seus inconfundíveis valores. Vive na lembrança dos que tiveram a honra de conhecê-lo e conviver com ele. Juca viveu por sua terra, sua família e seus amigos, principalmente os libertadores. Sabia cuidar da vida de sua gente. Corajoso e terno, gaúcho da melhor cepa, sociólogo e filósofo da vida, doutrinador, bom escritor, provado e reconhecido no vigor de sua cidadania. Juca amava o pago e o Brasil. Dono de bela cultura. Sem vaidades bestas ou sinuosas pretensões. Doou-se à vida pública. Nunca abandonou o labor da terra. Teve ojeriza à soberba e às fantasiosas ambições. Foi alfabetizado, como eu, no Partido Libertador.
Sabemos que a vida é um dom de Deus. Somos atraídos pela identidade dos valores, pela comunhão de ideias, pela feitura do bem, do bom e do belo. A vida é breve e só tem sentido no servir. A vida não é espetáculo, nem festa, nem fantasia, é provação e aprovação. A medida do amor de Juca Alvarez por São Borja e pelo Rio Grande não se fez pela geografia, mas pela história. Essa história tem as cores da alma, do coração do Juca. É de gente bem nascida agradecer os benefícios recebidos e um pecado que ofende a Deus é a ingratidão (Cervantes). O caudilho da fronteira, Juca Alvarez, sabia disso. Ficam meus agradecimentos à Dra. Marly Cabeleira Alvarez e família pela atenção que sempre me dispensaram e à Câmara de Vereadores de São Borja pela Sessão de Homenagem ao Juca".
professor de Direito da PUCRS
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Feliz aniversário, Jucão.
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